quarta-feira, 12 de abril de 2017

RN sangrando na Lava Jato

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O pacto para estancar a sangria parece não funcionar e escorreu para o RN. A partir da delação da Odebrecht, o ministro  Edson Fachin abriu investigação contra nove ministros do governo Temer, 29 senadores e 42 deputados federais, entre eles os presidentes das duas Casas, ao todo são 83 decisões do magistrado do STF. No RN, os senadores potiguares José Agripino (DEM) e Garibaldi Alves Filho (PMDB), o deputado federal Fábio Faria (PSD), o governador Robinson Faria (PSD). e a prefeita de Mossoró e ex-governadora Rosalba Ciarlini (PP) serão investigados.

Robinson Faria, Rosalba Ciarlini e Fábio Faria terão inquéritos aberto para apurar corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Já os senadores Garibaldi Filho, José Agripino Maia e o deputado federal Felipe Maia terão inquéritos para responder por falsidade ideológica eleitoral.

Segundo o Ministério público os colaboradores descrevem cenário fático em que se indica que a empresa Odebrecht Ambiental almejava desenvolver ppp associado  a saneamento básico no contexto do Rio Grande do Norte . A esse respeito são relatadas as tratativas  que envolveriam contribuições eleitorais nos idos do ano de 2010 destinadas ao Deputado Federal Fábio Faria (R$ 100.00.00) bem como ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte Robinson Mesquita de Faria e á prefeita Municipal de Mossoró/ RN Rosalba Ciarlini Rosado (R$350.000,00), sendo todas decorrentes da mesma motivação,qual seja eventual favorecimento em projetos relacionados a saneamento básico.  O beneficiário Fábio Faria sria identificado no sistema'' Drousys'' como '' Garanhão enquanto Rosalba Ciarlini é identificada como''Carrosel  ''.

Também serão investigados no Supremo um ministro do Tribunal de Contas da União, dois governadores e 24 outros políticos e autoridades que, apesar de não terem foro no tribunal, estão relacionadas aos fatos narrados pelos colaboradores. As investigações que tramitarão especificamente no Supremo com a autorização do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte, foram baseadas nos depoimentos de 40 dos 78 delatores.

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