sábado, 16 de dezembro de 2017

PT diz que Lula será candidato em 2018 mesmo se condenado no TRF

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  O comando do PT afirmou nesta sexta-feira que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será candidato independentemente do resultado do julgamento do Tribunal Regional Federal da 4 Região (TRF-4), em 24 de janeiro. O partido garantiu que Lula vai registrar sua candidatura em 15 de agosto e só depois desse prazo discutirá a possibilidade de o petista tornar-se inelegível — e de, eventualmente, ser substituído até 20 dias antes da eleição. Até lá, o petista deve fazer campanha.
Segundo a presidente nacional da legenda, senadora Gleisi Hoffmann (PR), “o jogo não acaba no dia 24 de janeiro”. “Não estamos aqui assustados com isso [julgamento do TRF-4] do ponto de vista político-eleitoral”, afirmou Gleisi a jornalistas, no intervalo da reunião do diretório nacional do PT em São Paulo. O ex-presidente participa do encontro, que durante toda a manhã traçou a estratégia jurídica da campanha petista para 2018.

“Lula continua sendo candidato independente [do julgamento]”, disse Gleisi, afirmando em seguida que cabe recursos a uma eventual decisão desfavorável a Lula. “Vamos continuar fazendo o que estávamos fazendo na nossa estratégia político eleitoral.”

 A presidente nacional do PT disse que “não está em discussão” um plano B no partido. “O que dá clareza jurídica é que não há como ser tirado o direito do -[ex] presidente Lula de de ser candidato antes do registro da candidatura. Só dia 15 de agosto, quando se iniciar a candidatura, é que pode iniciar o processo que discuta a possibilidade de ele ser ou não candidato”, afirmou Gleisi.


Questionada se Lula disputará a eleição mesmo em caso de uma eventual prisão, Gleisi desconversou e repetiu que o petista será candidato. “Lula é candidato e a prisão ou não depende de como a sentença for dada. Se não for unânime, tem embargos infringentes, declaratórios e a prisão não se dá imediatamente. Lula é candidato e vai ser inscrito dentro das regras eleitorais, sem nenhuma exceção por ser ele”, afirmou a senadora. “Ele vai ser candidato dentro das regras eleitorais, com os direitos que ele tem, de cidadão brasileiro, de liderança política importante, do peso político que tem”.

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