Robinson Farias foi eleito com apoio de Lula e Dilma.
Naquele ano de 2014 havia um candidato que conseguira um fato inedito na
politica potiguar: juntou toda a oligarquia do estado em torno do seu nome. Era
Henrique Alves, do PMDB, hoje preso.
A cada eleicao a oligarquia revezava-se no poder. Um ano um
Alves, noutro ano um Maia, e assim seguia a vida politica.
Lula e o PT entenderam que havia ali uma chance historica de
derrotar os Alves e Maias e eleger a primeira senadora pelo PT do RN, Fatima
Bezerra, hoje primeira colocada nas pesquisas para o governo do Estado.
Robinson tinha pretensoes altas. Queria se reeleger em 2018
para depois alcar voo nacional, quem sabe no senado.
Ai’ apareceu o momento de decidir: ou apoiava quem o apoiou,
Dilma, Lula e o PT, e se opunha ao impeachment, ou aderia ao Golpe.
Ele e seu filho, que e’ genro de Silvio Santos, escolheram o
lado sombrio da força. Foram a favor do impeachment.
Isto, no nordeste, equivale a dar um tiro na cabeca.
Aqui e’ o lugar em que a populacao mais rejeita Temer, mais
desaprova o Golpe, mais apoia Lula e mais desaprova Moro.
Sem chances de reeleicao, vai tentar se eleger deputado
estadual, interrompendo suas aspiracoes de carreira politica nacional.
E periga de nao conseguir se eleger deputado estadual e nao
conseguir sequer ser vereador em 2020…
Os golpistas aqui comecam a pagar o preco das escolhas
erradas que fizeram em 2016…
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