Em entrevista na
manhã dessa sexta-feira ao programa Cidade em Debate (Rádio Difusora), Tião
Couto avaliou que o PSDB potiguar deixou de fazer a lição de casa diante das
mudanças que a sociedade exige dos partidos políticos. “O PSDB do RN fez uma
opção por permanecer velho e inerte quando o eleitor quer partidos com novas
posturas e comprometidos com a ética e com a mudança”, disse Tião.
Ele confirmou que
vai deixar o PSDB e definirá em breve seu rumo partidário. Segundo Tião em
todos os partidos existem pessoas bem intencionadas e os maus e para separar o
joio do trigo é preciso montar um projeto que sinalize uma mudança para o
Estado e aceitar aqueles que querem fazer a diferença, excluindo os que pensam
política apenas em proveito próprio.
O empresário
mossoroense que concorreu a prefeitura de Mossoró em 2016 disse que está muito
satisfeito porque hoje vê a semente plantada há dois anos frutificando em todo
o Estado. “Temos hoje muito gente se envolvendo com a política no Estado todo,
descruzando os braços, pessoas de bem entendendo que precisam se mexer porque
senão os maus políticos vão continuar ditando os rumos do nosso Estado”.
Indagado durante a
entrevista se teria algum receio de disputar a eleição deste ano enfrentando
grupos poderosos e chapões dos partidos mais fortes, Tião disse que não tem
medo nenhum. “quem saiu de onde eu saí, enfrentou todo tipo de adversidade,
trabalhou de serviço braçal e hoje gera dois mil empregos, não vai ter medo de
algo assim”.
Tião respondeu as
perguntas dos ouvintes e esclareceu que entende como necessidade urgente no Rio
Grande do Norte a retomada da credibilidade do Estado para atrair empresas e
gerar emprego e renda. Ele defende a máquina estatal mais enxuta e ser
planejada com cuidado para se tornar eficiente.
“Não dá mais para a
população pagar tantos impostos e ver a ineficiência como retorno”,
sentenciou. Como lição de casa Tião aponta a urgência de sentar na mesa
com todos os poderes e instituições ligadas a máquina estatal e cada um
compreender que precisar enxugar e cortar para não haver disparidade entre os
setores, um com muito e outros sem nada.
Texto da Assessoria