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Venho por meio
desta esclarecer ao Rio Grande do Norte o contexto e a desinformação constante
em reportagens veiculadas neste dia 08/02/2018 em alguns órgãos de mídia do
RN. Todas as informações publicadas foram uma cópia quase que exata do
texto do advogado da prefeita Rosalba Ciarlini numa ação que ela ajuizou
contra mim na justiça eleitoral de Mossoró, há cerca de um ano, portanto não se
constituindo em nenhuma novidade. As informações contidas nas matérias são
exatamente os termos escritos pelo advogado de Rosalba na ação. Trata-se,
portanto, de argumentos de uma só parte que sequer foram apreciados pelo juiz.
Aliás, só existem duas decisões judiciais tomadas pela justiça eleitoral de
Mossoró sobre a prestação de contas da campanha eleitoral de 2016. A primeira
aprovando integralmente minhas contas de campanha e a segunda desaprovando as
contas de Rosalba. |
A ação que Rosalba
move contra mim é baseada em alegações jurídicas sem a menor chance de
prosperar nas instâncias judiciárias, porque são desprovidas de fundamentação
lógica e de provas. Mas, o intuito é outro, é criar um noticiário político
paralelo negativo em torno do meu nome, confiando na morosidade do processo,
que mesmo com o arquivamento que será o destino final desta ação, já se tenha
tirado o devido proveito com a estratégia de “assassinato de reputações”.
Aliás, chama a atenção na publicação destas matérias, que em todas elas seja
omitida o nome da autora da ação judicial, como se fosse uma ação anônima.
Assim como nas matérias a construção dos enunciados se dá como se fossem fatos
verdadeiros e não apenas alegações de uma das partes contra seu adversário
político. Feitas estas ponderações, esclareço que todos os pontos elencados com
o objetivo de levantar suspeitas de conduta irregular de minha parte foram
abordados, esclarecidos e acatados pela Justiça Eleitoral por ocasião da
prestação de contas da campanha que ao final restaram aprovadas com trânsito em
julgado. Esclareço ainda que as matérias se equivocam quando citam o Ministério
Público como origem dos pedidos de quebra de sigilo, quando na verdade são
pedidos feitos pelo advogado de Rosalba. Considerando que todas essas alegações
patrocinadas por Rosalba Ciarlini já tinham sido objeto de apreciação das
minhas contas de campanha e que ao final a Justiça as declarou aprovadas,
torna-se muito grave reportagens que usem expressões como: fraude na
minha campanha, abuso do poder econômico, uso de empresas fantasiosas, mascarar
gastos, farsa na prestação de contas, farsa descrita, fantasia ilusória e
criminosa, fraude na eleição, comandante de um esquema, indícios de
ilegalidade. É por demais gravoso a quantidade de adjetivos pejorativos contra
minha pessoa numa matéria que se pretende jornalística e imparcial. Feito
o esclarecimento me dirijo a todos para pedir que levem em consideração dois
fatos importantes. Que se trata de uma ação judicial não julgada e que a
matéria traz enfoque quase exclusivo no que escreveu o advogado de
Rosalba. Que só tem uma decisão tomada até agora pela justiça. Minhas
contas foram aprovadas e as contas de Rosalba foram rejeitadas. Não façam
julgamento precipitado agora, nem a favor e nem contra mim. Peço
encarecidamente que esperem o fim da ação, o julgamento final. Aí sim, todas as
máscaras cairão.
Atenciosamente, Tião
Couto.